Carta
de Amélia Haddit
"Queridas gerações futuras,
Estou escrevendo esta carta, mas logo, a mesma não estará em minhas mãos, pois ela se localizará em uma garrafa de vidro... navegando pelo oceano livremente, como gostaria de estar. Eu, Amélia Haddit, sou apenas uma escrava capturada, que estou nas mãos daqueles terríveis homens franceses. Aqui em São Domingos não está nada fácil... todo dia acordo antes dos meus superiores para trabalhar nos campos de cana-de-açúcar, sem tempo de descanso ou comida de qualidade, pois comer a comida mais simples que existir mais de 3 vezes ao dia pode ser considerado um verdadeiro luxo. Sonho um dia com a liberdade ao meu lado, quando tempo de sonhar nestas noites longas e escuras, onde o brilho da esperança é maior do que o brilho que resta em meu olhar..."
